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os
números resolvem com raiz que não rebola
apenas
do antebraço ao aperto manual e ao índice
os
problemas objetivos sem ousar à outra orla
e
dez dígitos somente por serem muito simples
conquistaram
o cosmo no cotidiano apoucado
numa
só matemática sem melos com metodice
mas
meus óculos de cálculo se quedaram quebrados
da
garganta à língua aos lábios e às letras
e
na lauda à coragem me coagem num quadrado
de
magia pra manusear minhamira algébrica
ao
holográfico olho de hórus geometra
no
pouquinho ou muitíssimo de matéria em métrica
da
realidade vazia nas vastidões do violeta
ou
nos vestíbulos íntimos do invisível ínclito
dividida
por dentro em dozenas de suspeitas
pra
eu não precisar parar o poético grito
às
mentes modestiadas que não miram sua vendeta
e
pra conseguir o quisto bem concentrado fito
os
pontos dum infinito mais que o inexistente índio
na
miragem mas menor que a monera de trás
dos
olhos instrumento pra inverter a inteligível
o
monumento mentado na mesopotâmia inda
e
rebaixá-lo com regras a rudes numerais
pra
conseguir cumpri-lo por cá em minha língua
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