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é
difícil ser criança que de correr não cansa
quando
a cacofonia de coração descorado
é
só o compulsório de camelo de carga
dum
sangue saturado dos sanguessugas de gaia
ao
passo em que pulsações de pulmões narcotizados
o
carbônico até forçam pra fora da fada faia
mas
não fazem de tão fracas com que o furacão saia
e
à terceira infância se não infante ao infinado
se
volta sempre em viagens pra visitar sua laia
pois
a infame inflamação de ilusões de ótica
que
descobre deidades no desconhecido ora
nos
mutila ou mata a matemática aposta
que
artífices converte em cristos sem carnê
em
encarnados dum fauno no fano e na fé
de
que o criador covarde é o criado ser
mas
os déspotas deuses que dirigem o englobado
sem
as confusas maias pra mascarar o mínimo
ainda
que hindus indras por índios determinados
em
faunos determinantes de destinos distintos
da
perfeição produzida em poema ego-épico
no
seu fado de fainas não se fazem epífanos
se
em mente não nos mostramos mutagênicos antes
a
desejar que depois nos descrevam como édipos
por
mais que homens sejamos seremos santos avante
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