quarta-feira, 1 de outubro de 2014

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o nume que não nego em negro na minha flâmula
com ganância e gana pra guiar planetas no metro 
a pleitear plateias da periferia pro granta
do meu sânscrito de sêxtuplo sentido pro incerto
sem ser pra galardoar minha grama com grana
é o meu querer ser um camarada completo
que não seja um homem à homília obediente
como cliente com templo de tibetano teto
ou mane comunista a costume e compras crente
ou mono pra medina e meca indo no prumo
porém um super-homem de homens omnirepleto
que não se nomeia único pra ser mais um no humo
senão pra ser diferente dos demais que são demenos
sem categoria castrante um categórico eu
sem teológico mito de mais do medíocre mesmo
sem roedor a rastejar por restos de cananeus 
que é afetado feto na fecundação fedida
do feito antropófago de atingir o apogeu 
de ser um sir em eco ao ego-ego sua hetera
pois o homem superior que saudades não suspira
se não há de ser um deus daqui a dias deveras
por que os homens aguentam no avéstico âmago 
do hábitat animal do avatar de quimeras
o inverno da primavera de pétalos no pântano 

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