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dou
graças a deus ave no meu asteísmo ateu
e
aos seus alados anjos pelos andros de antolhos
que
não sabem dos deuses que desgraça meu deus
de
mim e outrem ninguém ao nada naturante
e
criador mas cultuarei quiçá um dia a outro
que
é por natureza ao natural negante
seja
frey ou francisco e que eu faça sua vontade
com
a condição causal dele me cultuar antes
fazendo
a minha por vício da vaidade das vaidades
isso
se algum quiser que eu o cultue pois não confio
e
nem um cão me cultue porque questão não faço
e
digo ao mirar a malta no mínimo existiu
um
deus e imbecis são todos inclusive o idolatrado
e
sorvo a solidão onde eu sou o máximo
e
minha humana forma dá forma aos fantásticos
e
mesmo assim mais me meto nos seus desígnios
mais
os deuses desconheço tal é sua desnatureza
de
trejeitos tragicômicos no meu trajeto sem teísmo
a
rir de deuses e deus na sua derrocada réus
a
minha relação íntima cos ídolos nunca igreja
pois
se a mim de certo serve pra suma mas nem deus
o
delinquente senil serve se a mim não sóis
e
ao dito deus somos nós digo mas logo eu
entanto
estarei contigo se estiveres a sós
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