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a
religião reacionária a reunir enfermos
e
a nutrir nossa noia a necessária ciência
no
organum da opinião são opostos extremos
do
pontudo compasso de castrar os quadrados
que
se encontram em teia de tarântula tensas
no
meio da discussão sem diógenes nos diálogos
as
duas tentam explicar com equações e espectros
a
lógica do universo sem utensílio ao humilhado
a
primeira pra atrofiar avança com amuletos
em
tradição de trabalhos pra pôr trilhos nos astros
a
segunda a controlar com contas de concreto
o
incontável diverso deformado por desgasto
mas
o universo se forma sem fôrma pra fabricar
de
parelha em paelha às porras e aos argos
casais
no caso até do carbono a procriar
sem
querer mesmo quando o colono não dorme
ao
invés de contrários a concorrer por cargo
mas
o cosmo não informa seu inferno informe
e
de ímpar em ímpio implode e explode
pra
na destruição formar com favelas feministas
outros
mais astronautas em algum asteroide
no
ocaso dos casais da casta que caíra
pra
ficar no empate coa espécie extraída
daquela
pra sucumbir ao sucessor em seguida
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