segunda-feira, 6 de outubro de 2014

407

embora não tolerem os tolos tranco mais trelas
e abro mais uma porta pisoteando piolhos
e se mostram as demais e eu sem dúvidas delas
pois em mim toda trilha mas não tenho tantos olhos                                        
é pouco o que escolho no espaço e na era
prum ei oi ui ou ai ante a arapuca dos abrolhos
e certo estou só num cerco desses seres em série
que o mundo existe porque existo exótico
e a dúvida da certeza sobeja pra que eu o supere
e a certeza da dúvida mais dina inda nos doutos 
pois se está com certeza e a certeza só está
com dúvida que se é dentre dilhões demóticos 
porque a dúvida é e se deve duvidar
de tudo a não ser de si e de sermos hieróglifos
nós não abramos mão por moscas de mascar
mas o mundo é verdade vejo a vós tal vespas
mesmo que subjetiva subjugando o sério
pra cada sensação na qual sonhamos cerca 
e o que finda nos infinda no ínfimo império
e é bom se pensar sóbrios a seguir a sensação
em tudo que só existe enquanto até os ébrios 
pois as coisas sumirão soviéticas ou sumérias
quando não mais a cara conservarmos senão
se continuamos causando co caráter nas artérias

Nenhum comentário:

Postar um comentário