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embora
não tolerem os tolos tranco mais trelas
e
abro mais uma porta pisoteando piolhos
e
se mostram as demais e eu sem dúvidas delas
pois
em mim toda trilha mas não tenho tantos olhos
é
pouco o que escolho no espaço e na era
prum
ei oi ui ou ai ante a arapuca dos abrolhos
e
certo estou só num cerco desses seres em série
que
o mundo existe porque existo exótico
e
a dúvida da certeza sobeja pra que eu o supere
e
a certeza da dúvida mais dina inda nos doutos
pois
se está com certeza e a certeza só está
com
dúvida que se é dentre dilhões demóticos
porque
a dúvida é e se deve duvidar
de
tudo a não ser de si e de sermos hieróglifos
nós
não abramos mão por moscas de mascar
mas
o mundo é verdade vejo a vós tal vespas
mesmo
que subjetiva subjugando o sério
pra
cada sensação na qual sonhamos cerca
e
o que finda nos infinda no ínfimo império
e
é bom se pensar sóbrios a seguir a sensação
em
tudo que só existe enquanto até os ébrios
pois
as coisas sumirão soviéticas ou sumérias
quando
não mais a cara conservarmos senão
se
continuamos causando co caráter nas artérias
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