sábado, 4 de outubro de 2014

270

as coisas na claridade se corpos negros ou não
parecem de primeira na primata visão
se encontrar separadas mas o cid faz um do são 
destarte as diferenças desaparecem pois só
no escuro existente o mais estável sobra
a sombra do que é ou está  pro ebó
e necessita da luz que lava a sua lombra
tanto quanto a luz pra ligar o seu lâmpado
precisa das imagens que a íris me interrogam
no escuro total sem nem tempo me tranco
e tudo é meu canto e corisco prum cabaço
pra ver todo o possível num ponto pentagrâmico
num vê duma vagina de virgem ciberespaço
coloco meu olhar no óculo sem ótica
e ajeito a mira no mirabilis mormaço
que acerta no não visto sem variz o vaso vaze
no lhano espelhado da edípica esclerótica
e assim olho por óbolo sem osclo que me sagre 
e língua entre os dentes pra dizer mais que o dharma
sem motivo razoável e com raiva que rasgue
agora escolho o escol do esperma à parma
em loucuras libertárias de liga fora do espírito
pra penetrar profundo com a ponta mais que a base
e mesmo se muito sintas não sobra um centímetro

Nenhum comentário:

Postar um comentário