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as
coisas na claridade se corpos negros ou não
parecem
de primeira na primata visão
se
encontrar separadas mas o cid faz um do são
destarte
as diferenças desaparecem pois só
no
escuro existente o mais estável sobra
a
sombra do que é ou está pro ebó
e
necessita da luz que lava a sua lombra
tanto
quanto a luz pra ligar o seu lâmpado
precisa
das imagens que a íris me interrogam
no
escuro total sem nem tempo me tranco
e
tudo é meu canto e corisco prum cabaço
pra
ver todo o possível num ponto pentagrâmico
num
vê duma vagina de virgem ciberespaço
coloco
meu olhar no óculo sem ótica
e
ajeito a mira no mirabilis mormaço
que
acerta no não visto sem variz o vaso vaze
no
lhano espelhado da edípica esclerótica
e
assim olho por óbolo sem osclo que me sagre
e
língua entre os dentes pra dizer mais que o dharma
sem
motivo razoável e com raiva que rasgue
agora
escolho o escol do esperma à parma
em
loucuras libertárias de liga fora do espírito
pra
penetrar profundo com a ponta mais que a base
e mesmo se muito
sintas não sobra um centímetro
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