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fantasmagórico
quiasma de quimeras e quinismos
entre
a alma e o corpo se os consignamos quantias
forma
o imprescindível pra interagir no infindo
e
todos vêm em versos ou vícios algum dia
e
de sombra sobrumana o salvador invisto
sem
vir nada e tarda em toda teologia
a
alma sofre freios e fraqueja até a fimbra
se
o combalido corpo cuspir na psicologia
ou
esperto não está em empregos por guimbas
ao
escravagista engodo de estado ou reforma
ao
qual apenas valemos se pro voto vestidos
com
sua fantasia farda que seus filhos nos torna
dum
ou doutro de fé ou de finanças fudido
ao
morrer se morre mesmo e a massa não retorna
e
o intervalo que há se abas não têm havido
entre
o corpo e a alma não havida sem átomos
é
afim ao que há se auréolas sem ouvidos
entre
o lume e a luz de lados pra todo páramo
pois
também é ou produz a própria em si próprio
eu
perguntaria como mas cansa tanta quermesse
se
separa um do outro e é orgânico o ôntico
e
continua sem o fogo porque a flama fenece
por
primeiro e a luz não languesce tão logo
prum
dos centos de siameses sobrar na curva do esse
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