sábado, 4 de outubro de 2014

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fantasmagórico quiasma de quimeras e quinismos
entre a alma e o corpo se os consignamos quantias
forma o imprescindível pra interagir no infindo
e todos vêm em versos ou vícios algum dia
e de sombra sobrumana o salvador invisto
sem vir nada e tarda em toda teologia
a alma sofre freios e fraqueja até a fimbra
se o combalido corpo cuspir na psicologia
ou esperto não está em empregos por guimbas 
ao escravagista engodo de estado ou reforma 
ao qual apenas valemos se pro voto vestidos
com sua fantasia farda que seus filhos nos torna
dum ou doutro de fé ou de finanças fudido
ao morrer se morre mesmo e a massa não retorna
e o intervalo que há se abas não têm havido
entre o corpo e a alma não havida sem átomos
é afim ao que há se auréolas sem ouvidos 
entre o lume e a luz de lados pra todo páramo
pois também é ou produz a própria em si próprio
eu perguntaria como mas cansa tanta quermesse
se separa um do outro e é orgânico o ôntico
e continua sem o fogo porque a flama fenece
por primeiro e a luz não languesce tão logo
prum dos centos de siameses sobrar na curva do esse 

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