sábado, 4 de outubro de 2014

271

o destino nosso divo dos divos e o primevo
é não nos controlarmos o corpo por completo
e o livre arbítrio acharmos que se amansa a alma evo
mas esta nem está essencialmente no ego
e é o meu destino pra desastres e donaires
grandíssimo no globo e minha gleba o intelecto 
e arbitrariamente se me assopram os ares
me conta o seu plano de poema ou paisagem
e na tela a completá-lo cumpri-lo sem contestar-lhe
o colorido assino por assembleia dos que me agem
pois o destino encolhe no escolher o que se escolhe
na vontade alforriada que os apetites abrem
então ecleticamente escolhamos o zíran
pra zerar o azar das arábias que aquentam 
pois as volições asadas que em alternos atiram
esbarram na cuja dita que os destina desatenta
não nota seu ninguém e nada os aprendizes
se o teos é uno trino ou trezentos e cinquenta
somos determinados por dados em doida mão  
sem saber que as redes de rádio não tem reprise
de controlar nosso tino à teia televisão
podemos só perguntar com pavor da resposta
o que é o que é à esfinge que são  
os nós que fingimos ser pra santidade suposta

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