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o
destino nosso divo dos divos e o primevo
é
não nos controlarmos o corpo por completo
e
o livre arbítrio acharmos que se amansa a alma evo
mas
esta nem está essencialmente no ego
e
é o meu destino pra desastres e donaires
grandíssimo
no globo e minha gleba o intelecto
e
arbitrariamente se me assopram os ares
me
conta o seu plano de poema ou paisagem
e
na tela a completá-lo cumpri-lo sem contestar-lhe
o
colorido assino por assembleia dos que me agem
pois
o destino encolhe no escolher o que se escolhe
na
vontade alforriada que os apetites abrem
então
ecleticamente escolhamos o zíran
pra
zerar o azar das arábias que aquentam
pois
as volições asadas que em alternos atiram
esbarram
na cuja dita que os destina desatenta
não
nota seu ninguém e nada os aprendizes
se
o teos é uno trino ou trezentos e cinquenta
somos
determinados por dados em doida mão
sem
saber que as redes de rádio não tem reprise
de
controlar nosso tino à teia televisão
podemos
só perguntar com pavor da resposta
o
que é o que é à esfinge que são
os
nós que fingimos ser pra santidade suposta
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