305
na
minha ode orgânica de ordenho e possesso
os
éxons são maioria tal manda a monotonia
porém
os íntrons entrões de enxeridos pro excesso
da
surreal democracia em desordem não desprezo
na
minha tragicomédia de não ter terapia
e
ao nobiliário reino sem regalias regresso
a
minha eugonia se erguendo do escuro
um
salve que me salva da cidade sem castelo
nem
casta que me castre pra não catapultar muros
a
rede régia de raios sem raias pra sua energia
maravilha
de milhões de mísseis ao setestrelo
em
progressão astronômica assim ou nem me atrevia
pois
não sai um segundo de símbolo na linha
da
estratégia de eu me estrelar nos azulejos
com
horror ao vazio vazando desde a vinha
a
minha ode olímpica é pros homens a deuses
se
elevarem com vozes e vice-versa em versículos
o
oráculo me disse pra eu ser um deus dentre
os
homens e assim sendo superá-los nos signos
que
são pra penetrares num plano preexcelso
e
te colmares de cômodos em contato co divino
e
demoníaco comigo sem um cartão de crédito
nem
credencial carta só tu capaz da carga
de ser eu e zeus
zelados no zimbório seleto
Nenhum comentário:
Postar um comentário