sábado, 4 de outubro de 2014

305

na minha ode orgânica de ordenho e possesso
os éxons são maioria tal manda a monotonia
porém os íntrons entrões de enxeridos pro excesso
da surreal democracia em desordem não desprezo
na minha tragicomédia de não ter terapia
e ao nobiliário reino sem regalias regresso
a minha eugonia se erguendo do escuro    
um salve que me salva da cidade sem castelo
nem casta que me castre pra não catapultar muros 
a rede régia de raios sem raias pra sua energia
maravilha de milhões de mísseis ao setestrelo
em progressão astronômica assim ou nem me atrevia
pois não sai um segundo de símbolo na linha
da estratégia de eu me estrelar nos azulejos 
com horror ao vazio vazando desde a vinha
a minha ode olímpica é pros homens a deuses
se elevarem com vozes e vice-versa em versículos
o oráculo me disse pra eu ser um deus dentre 
os homens e assim sendo superá-los nos signos
que são pra penetrares num plano preexcelso
e te colmares de cômodos em contato co divino
e demoníaco comigo sem um cartão de crédito
nem credencial carta só tu capaz da carga
de ser eu e zeus zelados no zimbório seleto

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