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há
na grande poesia patriota à palavra
entre
gênios ferazes de freezers e fogueiras
de
eras diferentes de democracias ditadas
ou
tiranias de brics e bracs de brincadeira
epistasia
incessante por intimação do instante
tal
se epístola de epíforas ou e-mail de carreira
sem
um meio comercial pro carteiro comer
hipotequei
o hipotético eu sou um hipostático
do
presente pro epitáfio da epitácio aos élisées
um
guia dos góis pra poetas do pós que se proverão
ao
manjar minha mente na mesa dum café
mesmo
meu pensamento a potência do pão
não
existindo mais com mãos medos e metais
mas
meu livro é o fato pra ficar além fumaça
é
o globo de gás um gol dos dois iguais
furiosamente
fértil feito a partir das partes
dum
nada distintivo das demais doze desgraças
da
mãe material pra milagrosa arte
pois
o arquivo da minha mente duro de moê-lo
é
muito diferente dos dopados demenos
pra
progredir se precisa e aos poucos entendê-lo
mais
que saber de uns e zeros nas zoações de zeno
imprimir
ímpios impérios na imprecisão do quero
o
infinito pesadelo sem pena de punir penos
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