sábado, 4 de outubro de 2014

306

não é minha estética na sua especificidade
de epopeia sem ética de escritório de futuros 
a da maioria vencida na vazia vulgaridade
de sua vidinha vendida e varrida do mapa
do vindouro pois vem com validade de anuro
pra este não escrevo nem pra estampar a capa
do super-homem ego exibido num estouro
é escrita pra elite nem que esta se faça 
por tradução té eu ser da tradição tesouro
da mestria de menestrel um monstro aos pigmeus
assim como o céu é alto até pro atleta atlas
aos que pensam imprensados por índice infiel  
da imprensa prostrada pra postar só propagandas 
aos que na terra estão embaixo embaixadores
do exíguo seja na união dos hunos ou em uganda
mas eu solene cultivo com corajosas cores
a espiritualidade pra encorpar do escaldo
o caldo de cultura que conceba ditadores
de iluminura impagável pois inda há o sagrado
e a tara não é pra todos não teimes não tem jeito
e como se à façanha fosses um fiel fechado
num misantropo mosteiro te é mister respeito
ante mim te acanha e abaixa os conceitos
olha pelos meus olhos e ouve calado o preito

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