306
não
é minha estética na sua especificidade
de
epopeia sem ética de escritório de futuros
a
da maioria vencida na vazia vulgaridade
de
sua vidinha vendida e varrida do mapa
do
vindouro pois vem com validade de anuro
pra
este não escrevo nem pra estampar a capa
do
super-homem ego exibido num estouro
é
escrita pra elite nem que esta se faça
por
tradução té eu ser da tradição tesouro
da
mestria de menestrel um monstro aos pigmeus
assim
como o céu é alto até pro atleta atlas
aos
que pensam imprensados por índice infiel
da
imprensa prostrada pra postar só propagandas
aos
que na terra estão embaixo embaixadores
do
exíguo seja na união dos hunos ou em uganda
mas
eu solene cultivo com corajosas cores
a
espiritualidade pra encorpar do escaldo
o
caldo de cultura que conceba ditadores
de
iluminura impagável pois inda há o sagrado
e
a tara não é pra todos não teimes não tem jeito
e
como se à façanha fosses um fiel fechado
num
misantropo mosteiro te é mister respeito
ante
mim te acanha e abaixa os conceitos
olha
pelos meus olhos e ouve calado o preito
Nenhum comentário:
Postar um comentário