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na
minha cabeça o gênio que me gera num jargão
de
estudo e estremeção está quatrocentas vezes
mais
longe que a girar os jins desta geração
em
torno de mim sem fúria então do meu foro fora
domínio
onde domino demônios não fazem messe
nem
leis pois sou a lei e lanço minhas modas
nem
reis pois sou o rei rebelde fora de tempo
e
se estou fora de mim da matéria é mentira
ou
é outro eu somente pois sou ainda supremo
corregedor
sem concórdia nem comigo na lira
brigo
comigo mesmo pra e por mim mesmo mordo
estou
acima de todos nem tudo meu trono tira
sou
em mim por mim mesmo o mestre absoluto
o
ser de todos os seres de sonsos e sem modos
meu
sim sem cicuta incluso das circunstâncias avulso
nem
nada me escapa da extrema escuridão
e
ao covarde que de cá consegue escapulir
de
garapa um copo como compensação
o
alheio é declínio e declino dividir
pra
cantar mais caudaloso a cada repetição
abaixo
abaixa abraxas abusivo escandir
do
eu eu eu eu eu eu eco escutado no sidéreo
de
fogo nas favelas com fome de imensidão
e
ai de quem como eu não me contar a sério
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