sábado, 4 de outubro de 2014

352

lamber-chupar a donzela diana eu desejo
sem ser punido por pejo de perjurado desuso
da divindade tão bela que não é biltre tal beijo 
sem ser premido por pai da pretendente pubente
pois as primícias caudais das carícias sem curso
eu desejo ao despir cos dentes rasga-vestes
e lubrificar ca língua de líber sem problemas
e beber da beleza do bólido emblema
as vestais tesas pro teste das testas que as fazem femas
os deuses sejam donzelas ou denários eu uso
ao meu gosto e a língua os lustra largamente
enquanto degusta o vinho ou veneno venusto
me servem se servirem pra suprir algum verso
composto sempre comigo na cabeça indiferente
a tudo mais e tantos por trechos que não peço
necessitam dum deus devotos que são doutros
ou até de mais medrosos menosprezando a si mesmo
pra serem bons co direito aos dons dos demagogos 
ou não serem dos piores no parecer dos péssimos 
ou os mesmos se parecerem a em paletó se porem
mas monarca pra mentir mister só eu nem esso
e no menu dos maiores mentirosos sou capaz
de óbito sobre os óbitos de ordeiros adoradores   
e alcanço no perecer das populações a paz

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