sábado, 4 de outubro de 2014

370

os cálices de morte aos modernistas morde
e assopra jesus e sócrates suicidas por submissão 
hipócritas sem mãos de medicina pro mode 
examinar as moléstias mentais de quem maneja
as palavras sem provas pra prevaricação
das personas platônicas do prosador com inveja
do versejador mítico e macho sem ir à missa
entretanto eu mesmo maitre do meu metiê 
me dou o vaso de vida que nem de vinho precisa
pois só eu sirvo pra mim o mito sem manual
e só eu sou e me salvo de ser outro sem porquê
e só se conhece caído no quintessencial  
ou reconhece amargando na sua aldeia ardente
a ingência do indivíduo incompreensível esfinge 
se fora iconoclasta de instituições ingerentes
previsões que o empobrecem estatizando o estro
mas minha existência a exceder quando se estringe
pólis país e planeta sem programado cabresto
justifica sem justiça pra jejuar meus delitos
a mediocridade de milhões que se morridos   
não me fariam falta pois não fazem nem vivos
e minha vida veículo pro valor justifica
sem juras pra gerir o genocídio nativo
a morte desses zés de zodiacal zica  

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