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quem
nunca por um momento e prum mundo melhor
no
mediterrâneo múltiplo na meditação última
em
matar-se à metáfora marginal não pensou
ou
na real sob uma ponte sem pedir nem a putas
ou
sobre calculando as consequências da queda
não
quis viver pra sempre a sério até sem suruba
e
se pôs em cruzadas de quipá ou na qaeda
e
parou em passeatas por um preço ridículo
porra
vive ou morre por ti mesmo seu merda
pois
quem morrer por mim ministros ou menestréis
está
morto sem dúvida não me defende um dístico
quem
viver por mandarins ou mendigos na magrez
é
morto não me salva nem sílabas com certeza
e
quem teme viver na sua voz sem validez
não
viverá pois mudo o modo da miudeza
e
quem não teme morrer e sem mulher vai ao mar
à
vista até dos míopes que não manjam além mesa
trará
ao seu terreiro mais terra e não morrerá
porém
pleno não se vive nem o vírus no visconde
sem
planos e precauções pra do planeta fora
o
foguete da maloca e não se morre nem monte
de
azeitonas ou vênus sem o vivo sempre em voga
e
só não morre quem mata e a mosca tem fonte
no
cadáver e o califa cai no cuspe e se afoga
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