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é
sempre na cabeça onde cabe a cabala
cabidela
de cabul ou quibe de cabedelo
e
se vai encontrar por escondido na escala
da
estética toda de tattoo e de tótemes
o
melhor desses êxitos e êxodos pro elo
a
serem repassados em réprobos e repórteres
ao
futuro filmado em fita cassete a quatro
de
quem somos padrastos após mais prenda que perda
é
onde morre até o marrento mulato
que
também ressuscita nas rezas do seu reduto
após
três dias de sol baixo pela bruma barrenta
e
move a pedra com peso porém pena sem luto
da
sombra que não segura nem seixos a se bater
imagina
o pirotécnico a própria pedra propícia
pra
transmutação e a serpe do saber sem sapé
ou
sapo com fogo antes do árido abril me abriu
as
portas pras pluviosas percepções das delícias
e
lá fui eu pra dentro tal um dervixe diabril
do
mundo o logos ligado ao locus e ao lendário
das
liquidações turvas pra cá me tornei tornado
iluminado
em ondas sem onde ou horário
antônimo
autônomo e autocrata do desdém
também
sou uma sombra de simbólicos parnasos
do
passado saudoso pro salto ao século cem
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