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ponto
final ou estrela existir é estar
aprisionado
à roda de rizomas da robótica
contudo
ninguém sadio ou sádico pra sangrar
quer
se libertar longe dos seus leucócitos prós
dos
prazeres que o fado ou das feridas que a foda
nos
dão a cobrar caro a coisa já em nós
pra
mim somente existem embora o espéculo
monetário
e político predial e pontifício
dois
tipos de mistérios mesmo os ministérios
que
eu compre e não me vendo por vidradas verduras
os
meus gozosos de grelos de gasolina ou guimbas
pois
gostosos sem gastar um glóbulo da alvura
e
os meus gloriosos indo no itinerário das índias
e
nada está senão no espaço em expansão
acima
de mim com mãos mediadoras pra míngua
mas
a maioria muito abaixo se acha na abstração
por
multinacionais mata e morre por metas
sem
saber que o ser é sina de si em impropriação
tudo
precisa estar sem extração de estatística
centrado
em mim tal mulher ao macho que lhe meta
é
minha paranoia a pronoia é a pista
pro
meu império solar e todo solo ao meu sismo
e
luto com insetos incessante sem incenso
co
resto pra reafirmar meu revelado egotismo
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