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a
minha genialidade com gestos pra gerar gestas
com
esforço espiritual é a exploração clímax
da
singularidade que sou sem sorver sugestas
de
homeopatas pois sadio sem sujeitar-me a símiles
pra
minimizar-me a mina e menino sem modéstia
a
lástima dos modestos de misérias mesires
orgulhoso
do meu grau grito minha grandeza
mais
que poimandres sou o pastor de panteões
meu
ânimo antepondo ao amor sem beleza
mas
se todo mundo fácil sem força nem pra fóssil
tal
alguns bolam botando no mesmo bolo os peões
e
iguaizinhos assim abatidos por apólices
tal
outros dizem por dízimos pra drogar os singulares
eu
nem me zangaria zonzo cos zumbis e seus abusos
porém
de tão plural planejando massacres
sou
único e gargalho das gnoses sem gozo guzo
e
dos gnus que andam ancorados pelos álibis
mas
sem par nem lugar na luso-latina luzo
não
entrevo senão me enervo e entre as feras
prefiro
ser ferido que ferrado no farewell
das
financeiras na terra do truste triste de guerra
que
não passa de croquis de crack a cocaína
se
não se inicia em mim de mano pra manuel
fletir-se
em mim tal fim que não finda com sua vinda
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