segunda-feira, 6 de outubro de 2014

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a minha genialidade com gestos pra gerar gestas  
com esforço espiritual é a exploração clímax
da singularidade que sou sem sorver sugestas
de homeopatas pois sadio sem sujeitar-me a símiles 
pra minimizar-me a mina e menino sem modéstia
a lástima dos modestos de misérias mesires
orgulhoso do meu grau grito minha grandeza
mais que poimandres sou o pastor de panteões 
meu ânimo antepondo ao amor sem beleza
mas se todo mundo fácil sem força nem pra fóssil
tal alguns bolam botando no mesmo bolo os peões
e iguaizinhos assim abatidos por apólices
tal outros dizem por dízimos pra drogar os singulares
eu nem me zangaria zonzo cos zumbis e seus abusos  
porém de tão plural planejando massacres 
sou único e gargalho das gnoses sem gozo guzo
e dos gnus que andam ancorados pelos álibis 
mas sem par nem lugar na luso-latina luzo 
não entrevo senão me enervo e entre as feras
prefiro ser ferido que ferrado no farewell
das financeiras na terra do truste triste de guerra
que não passa de croquis de crack a cocaína
se não se inicia em mim de mano pra manuel
fletir-se em mim tal fim que não finda com sua vinda

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