segunda-feira, 6 de outubro de 2014

395

antes só se encontrava pra eximir os erros
um grandioso cérebro sozinho numa cela
à luz de sérias velas em veras viagens ao velo 
entre milhas de mínimos de masculinos símios
quando éramos feras com facas pras fraquezas
largados da mãe só uns milhões de meninos
hoje apenas se encontra pra exumar o exílio
um grandioso cérebro num centro de ciber
conexão desgovernada sem docas pro delírio
entre símios milhões de mamãezados mínimos
quando nós somos púberes de partida do páter 
bilhões fantasiados com seus fraques finíssimos
e eu pelado com sacanas células no salão 
de controle do corpo que quase não depende
de mim sem trilhões de astros no acaso da aquisição
até esta ocasião de ostracismo sem ocaso
porque só no começo do meu consciente quociente
e apesar de no rastro por radares sem relaxos 
porém são as primeiras predestinações e os próximos
serão se está em mim tudo como tento transpor 
da mente que sou marchando pra militar té no esforço
da neve russa e não posso parar de produzir por
parentes ou aparência e sem atraso o arcabouço
das fábricas que oxidam o horizonte de horror

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