quinta-feira, 2 de outubro de 2014

202

se é zeus solitário por cima de sócio esolo 
e mesmo se servirem são só os semelhantes
pra sermos iguais homens se o olho não é de hórus
sozinho não há medo por maior que seja o moído
crio coisas graves grandes cruas gravuras gigantes
sem enredos com redes de se reclamar ruídos
um apoucado fato em foda uma fada
faz ditoso um parvo sem a pupila dum polvo
entretanto encontro em encantadas visadas
as lendas antiquíssimas de acádia e antilhas
e autônoma antena acompanho e me comovo
os micos moderníssimos a mesclar todas as trilhas 
listas legitimadas por líderes dos gês
de numinados nomes no nepal ou brasília
não enchem a barriga sem bucho de burguês
unicamente faminta dos fígados das filhas
mais valem coisas vazias de vaginas ao não sei
alegrando em minutos de mágica maravilha
que o nada não vindo pra vida que não vivemos
e entristece ao prometer e pedir policiamento  
porquanto estamos sempre e em segundos sumiremos
da mesmíssima maneira do mastodonte avoengo
e em outra jamais seremos se já não somos supremos
nem por pedintes preces ao poderoso mostrengo 

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