quinta-feira, 2 de outubro de 2014

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contudo não são tão vivos na vida em vatsyayana
ou varanasi dês antes de amarelos árias 
quanto os indianos com indra e yana
estes não morrerão de meningite ou malária 
em seus banhistas hindus de yogues e yantras
enquanto nossos anos de anuências anelares
em vasos tanques tropas ou tabelas teimarem
por quem nem vislumbra vindas de vishnu em palávi
aqui não os adoro neste altar de imagens
contudo pra acolá dos arabescos árabes
a me livrar dos lindes da letal jurisprudência 
expedito adorá-los-ei com aleluias e aves
daqui só um cumprimento pra cumprir a conveniência
ao primogênito lar das laias do outro lado
deste herói solitário a solicitar ciência 
distante de sua grei tão gloriosa de gados
e miríades de devas ou divos e seus diomedes
em sociedade na índia de idos inumerados 
não morrerão jamais nem se os gêmeos gementes 
de tanto sua vida em mim que manjo de manjares
pra que eu possa bradar na bossa do banquete
e repassar sua vida em variadíssimos vinhos
na copa craniana dos meus comensais e pares
que não se dobram a deus destinador de espinhos 

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