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eu
o prático profeta sem pátria e sem fé
da
radical rebeldia aos ritos e dogmas loucos
do
siléptico silêncio da suruba de ler
me
adivinho amouco e amundiçado rouco
do
despudorado deus das dríades dos silvados
que
em tautologia de tudo e de todos
é
a soma pois suma da sacra compressão
no
famigerado fundo de fezes ao ilimitado
do
que crã com cabresto se crê sem apreciação
porque
também é todos e tudo atomista
numa
simplória sílaba de símbolos repleta
mas
se do ideal ditado um dedo ela dista
nunca
surge em sons de ser música pra orquestra
de
antimaterial motete e mote materialista
de
silvano satã ou santo que não atenta
em
nenhum canto tétrico e nem num tanto tácito
decantado
por catálise dos cósmicos cantares
que
o átilo ático como amante sátiro
nalgumas
belas burlas em bemóis me sibila
e
sinfonias sustenidas em satanias anima
com
a soberba sibila a nós surgida na líbia
e
em sodomias satiriza a súdita cristã
pros
silvos sensuais das selvas leoninas
imporem impiamente o império de pã
imporem impiamente o império de pã
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