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um
pulsar com planetas periféricos à lupa
eu
sou sol de pulso firme e forte sem fortalezas
a
procurar o kairos do meu kalpa sem culpa
sem
fêmea meridiana a me medir o momento
porque
não tenho tempo nem tampouco nem grandeza
a
perder paraísos com persianos sofrimentos
eu
curto é o dia dos doideiras doutores
pois
a vida é curta e o corte é comprido
tirando
tempo do tártaro de todas as vossas dores
mas
não de quem vive em êxtase a época de eros
e
de todos os tempos e também de nenhum ido
eu
pago com poemas meu paganismo do quero
contudo
pouco ou muito do minuto metrado
num
delimitado a dedo e nos dado espaço
são
somente impressões dos ismos imprensados
das
soezes ações de anuros amontoados
neste
marcial mundo de máquinas de aço
que
por um prisma obsoleto sem oblíquo mau-olhado
o
tempo nos imprime por inda não nos instruirmos
pois
o saturnal titã tem tamanho à trena
mas
não pode o mahakala com metro ser medido
afora
do arfar do afã que fanatiza
na
enferma unção da união unigênita
de
batismo e confissão de comunhão e crisma
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