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a
eternidade de nadas não nego a negociar
da
santidade sandia não suspeito a lazer
só
não sei qual das duas a em dúzias se desdobrar
mais
maldades no mundo mete e diz amém
nem
vós podeis supor sem supurar o ser
quão
enorme o bem do bom que é meu bem
que
o silêncio celeste e a sinfonia do eu
ofertam
aos ouvidos de quem olhos não tem
pro
alucinógeno além e antros dalgum hebreu
e
enquanto não estou a escrever pra descrer
nos
trancafiados teos à tinta no papel
cos
quais sonho no sereno por semanas sem dar pé
lhes
duvido em doses de desejos hilários
com
o pincel que picha o pentagrama mulher
e
homem nos homeopatas dos horrores diários
submetidos
que somem na sombra de malsão paulo
e
quando não correndo a caçar em relicários
os
capetas estagnados pra estéreis em estábulos
estou
a guinar meu ego pra encontrar meu lugal
e
exausto do exercício de extrapolar os limites
das
balizas botadas pelo bem e o mal
permaneço
entre os quais qual quem é o que é
e
fixado me finjo um fingidor de esfinges
pra
não haver de sê-lo em seguimento ao não ser
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