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ou
aquilo ou isso ou isto é incerteiro
sou
igual a mim mesmo e não me miro saída
pra
outro e sempre sou o símile verdadeiro
não
importa o que eu faça se finado ou filha
se
prédio ou poema não há com precisão essencial
de
outro existir se existo mas a escotilha da ilha
ao
branco corvo abro quase comemorado
pra
entrar na estrangeira existência surreal
e
assim será quando eu encontrar encantado
num
desses dias chuvosos que me chamam à chama
meu
único amigo pra me ameaçar a ação
vociferando
a verdade virtuose gautama
logo
ali na esquina entre o eu e a exceção
o
único que pode cum pote dum postero
à
aliança do arco apontado ao coração
me
alegrar numa ode orquestrada com obuzes
desidério
em luta latina com lutero
porém
os doze com dom pra disenteria de cruzes
serão
com quem toparei na trilha pra treblinka
e
onze me trairão e trarão como tabu
meu
escalpo e o eucariota escapará tal quem brinca
e
não trairiam jamais com juras e jejuns
mas
tifões são maioria de malha e margarina
na
corte do composto sem costureiro aos seus nus
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