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meus
gritos exasperados são egoístas de esgar
dum
rito que quer o mundo a mudo sem mesada
maldito
papagaio que não permite pensar
meu
ego quer mamata enquanto o motor não mata
a
toda hora pro ócio oxidar cada jazida
contudo
não com mantras e mudras de mandalas
sem
sentido seduzindo os sentidos da vida
nauseante
com nuanças novas da mesma ânsia
a
alma atrofia sem ações afirmativas
do
corpo a calote capitalizado ao norte
mas
co vigor pra concertos de contraintes e consertos
de
piano flexibiliza com um fio mais forte
que
o da aranha assassina arreganhada no teto
a
lama do viajante não se vê sem violeiros
a
radiação radiante de rara adição dos velhos
pros
meus putos em folha florete e futuros
invisível
se vestida com vidros a visão
dessas
máquinas mancas sem mico pra sair aos pulos
pois
apenas dá as caras controlado na canção
o
vidro não vê uma só variz de quem olha
e
eu vi labelos de lula com mais luzes de cação
que
sua gula manjaria porém a mula mangonha
sem
vergonha não esconde por essa sem escolha
a
massa rósea menor que miopia de begônia
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