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a
minha poesia de pose que não se presta à foto
é
contagiante close sem um conto de réis
porém
por mais que proféticas suas palavras de gosto
não
chega ao contágio de carneirinho contábil
duma
fé em futura felicidade sem pés
de
marginal militante ou militar oficiável
a
minha poesia a porradas de porre
nas
veias do velocímetro dá vida de além-cais
aos
primeiros da terra e aos terceiros da torre
e
não mata os primogênitos protegidos pelos pais
que
sem saber não me leem por lentidão dos lentes
os
hipnóticos enigmas da hestória que o herói faz
mas
incendiei os paquetes e profliguei as pontes
os
dados estão lançados e limpíssimas as lentes
do
meu ponto sem retorno reconto meu remonte
e
sem matar crianças as crio pra criminais cazzos
em
metáforas farol pro feérico for-all
pra
eu falar em parábolas peregrinas no parnaso
do
vem mas não vintém viajando sem chão
na
ligeireza da luz longe dalgum perigo
e
ainda assim assassino de anciões ciosos de sião
pro
olimpo da terça ode do hodierno pro eterno
em
honra ao holoceno em óbito comigo
que supera a segunda
ao suicídio do quaderno
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