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eu
quero meu kerigma por coros decorado
mas
se uma sereia cede satisfaz mais que mil bagres
pra
minha edificação escrevo escolado
poesia
é pra poucos e pra pouquíssimos sou
sem
economia de espaço senão excesso de arte
orto
e torto portento meu poema é prosopon
pra
mim e musas gostosas e não galinhas só grade
meu
épico enorme um espantoso bem bom
por
fora até é silêncio mas se sacode em sinapses
o
rugido do idioleto no interno intento
de
suma ateológica de ateogonia do antiético
platônico
afora e aristotélico adentro
aritmético
joker mais que jogral geométrico
e
orgasmo orgânico mais que olguismo mecânico
esdrúxulo
e erudito pro errático etos
da
ciência universal do uno sobre a humanada
absurdamente
complexo com seus cacos coordenados
subordinados
ao vaso de vincadas e variadas
palavras
linhas estrofes sem estratocracia entre
os
membros do mosaico no mixador sinaxário
da
vastidão de vocábulos pra vocação ingente
meu
venoso monóbelos manobra in media res
não
só desde o começo mas de contínuo ao cabo
minha
modelar massa não é média pra rês
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