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quantas
mores e mares já mornos em poesia
e
quantos notos nautas pra nova constelação
descobridores
do dantes já dote doutros guias
e
quantos muitos mais os marujos naufragados
que
ainda aguardam o alvará de salvação
em
decretada ilha do seu íntimo isolados
mas
por siso não preciso de perdão pra perder
pois
não tenho pecados pra pagar ou purgar
tenho
voos visionários da vontade de poder
que
a um indelével level não ligado a lugar
não
obstante a laser sem leveza me levem
acima
de céus e sóis na solidão pra criar
muito
menos preciso dum perimetral paraíso
pra
patetas de patotas e pobres aposentados
pois
sou a introduzir ícones imperioso e hiperativo
e
amaldiçoo com grafemas de grafite galáctico
as
aquarelas aguadas de amarradores de nós
pois
é pouco prum corpo de carnudentos carpos
a
amplidão atmosférica que acerca meu indivíduo
que
não peca por pescar planetários nos anzóis
de
sua visão telescópica de tara pelo tangível
e
a amplidão plagiada das plêiades pombalinas
que
cerco com meus sonhos da soma de volições
é
maior e mais viva que as virtudes virgíneas
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