quinta-feira, 2 de outubro de 2014

161

a da era eletrônica embora menos estranha
pois democrata ao décuplo de desvario não é maior
em matéria de mente e mentira que a dusana
de outrora ourado no orgasmo da criança
do quem me dera deus voltar aos doze do ardor
ou após o suspiro do senil sacripanta
entretanto de sol pro meu sertão a susana
certamente é e sou seu selvagem extremo
porque é nela sentado em sua sela semântica
que eu vívido vivo e vírgulas a incremento
invisíveis pro que vier na vala onde vejo
nos cem bilhões de células sempre só dez por cento
o suprassumo do cérebro do símio pelado a pejo
mais um mito cavernoso que quando quero canto
pra valer vinte por cento em cinzel e solfejos
da energia do corpo todo em trabalho de tântalo
o primeiro pois conecta em si o corpo e o quero
e regula os contrários em quizília é o crânio
minha guerra galáctica pra graduar meu ego
é na minha cabeça um cosmo em contrabandos 
e se quem demais desejo e são dúzias de pelegos
com a alma eu derrotar nos dados que demando
então terei usado em urdidos universos
combustos corpos à beça no meu beco sem bando

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