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o
presente sem fé num futuro fixado
é
o fiel da balança que barômetros não bamba
do
tempo curvilíneo com covas pra cada cado
ou
retilíneos de ponta a panto do possível
ao
infinito cruel que só quer caminhar
perpetuamente
equívoco em estado etílico
de
mudança prum lar qualquer longínquo lugar
por
nunca se encontrar sob estrangeira égide
no
raciocínio lógico com ligas pra limitar
nas
inequações em doido desequilíbrio débeis
dentro
dum calcular que só quer constranger
desejando
o tempo em túneis tábuas e teipes
mas
do seu canto com carros de karma sem se mexer
o
hoje nos persegue nas pistas do pensante
ou
sem nem se encontrar nas estradas a ervecer
em
espaço algum que a astúcia alcance
e
o passado essa ponte a presentear fins pra história
nos
abandonou agora onde agir é o lance
contudo
não é motivo pra miná-lo da memória
nem
pra pingos de prata que parar não conseguimos
porquanto
o porvir com pressa já dá glórias
ao
enérgico boom que bendirá a beleza
o
impossível silêncio de susto ante o sismo
dos
segundos senis que soará a natureza
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