sábado, 4 de outubro de 2014

365

o alucinado que aqui e agora gora eu vivo
e não choro pelo além apático sem avanço
que me dariam do seu domo a dozena do olimpo
ou os setenta e dois de sião ou os sei lá manipansos
se eu lhes implorasse humilde mas nem se ubres huris
urinassem leite e mel no meu músculo manso
pois eu mesmo me coroo ao coro de colibris
em papoulas com pudor sem pópuli ao redor
as primícias são pras mãos minuciosas que meti
nas reservadas freiras nos finalmentes da festa
pro cid só vindo em verso o vestíbulo fidalgo 
nunca em prosa a praça de pobreza infesta
e toda a eternidade de estetas de estado 
até mim por matanças e maiêuticas cesáreas 
pra eu sê-la e sacudir o sido com meu fado 
e está depois de mim em mães multiplicações
toda a eternidade de estaláctea estatuária
o momento por mais que mujam populações
só a si mesmo abarca com apenas alguns frutos 
no éter do supremo a sombra que sopra sóis
e sou dos que insistirão em instintos e institutos
pois ao invés da pocilga de prostituição pop
que não suporta a próxima perdição de seu público
eu quero da cultura o cordilheiro top   

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