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conforto
é bom com beiços bunda e seios pro balé
tal
taças travesseiro e talheres pro batuta
e
eu gosto muito de carne cozida e café
mas
sempre é melhor masculinizando os músculos
não
sermos muito frescos com frascos invés de frutas
pois
um dia por desdita do desconhecido maiúsculo
do
ditador descuidos ou democracia teimosa
na
aldeia de apartamentos nos aperta uma crise
e
não teremos mais trecos que tracemos na hora
a
posse duma peça que não a própria anima
é
uma pose e peso ao pé na tábua em narizes
ou
nazarenos se erra ao estabilizar enzimas
em
nós pra no fenótipo a cada fio uma faca
eu
sou um privilegiado privatizando países
e
a única na prática propriedade privada
à
prova de saque e sac com sensores e sinos
e
não há nada melhor nem mulheres molhadas
que
eu ser até na seca do sertão masculino
incluindo
qualquer deus pra eu destruir entre os dentes
sou
da raça rebelde a roubar luz de artifício
da
especial espécie de exímios não deficientes
se acaso alguém
quiser me classificar num clado entanto sempre sozinho suspeitando até dos filhos
pois em grupos não creio nem em suas conversas caio
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