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não
há acerto maior que mentalizar um mito
me
expando em espanto ante as esferas cíclicas
contra
quem se expande em estáticos espíritos
apenas
na frialdade de fanáticas frígidas
ou
me extasio no espírito entrementes sem medo
a
mãe gira sob mim a movimentar-se mística
pra
esquerda atrás do alvissareiro albedo
ou
à sombra cintilante do sol alucinante
sem
rádio ao meu redor arodarsou eu mesmo
mais
veloz que qualquer som por cérebro sonhado
e
sessenta e seis vezes por segundo do incrível
mais
rápido à roda do eu ao meu redor nado
ovoidemente
inócuo e inclinado ao impossível
invés
dos senis círculos das superstições do eter
nas
modernas elipses do enorme e do exíguo
no
meu grande movimento de em matéria me meter
no
calor do meu momento de mudança de método
na
quentura modelável da maciez da mulher
ou
são meus eus a rodar ao meu redor com rádio
na
mesma temporada dum tempo trigonométrico
sem
saberem se sou sol pois todos em sítios vários
e
a razão não se assenta em alguma alternativa
em
espaço nenhum da natura quase nego
em
errado momento que a meta mentaliza
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