sábado, 4 de outubro de 2014

293

essencial não esquecer que é um eu o outro
senão o astro se acaba sem arco triunfal
por isso que eu vivo pro vitorioso voto 
do único a se cultuar em coluna de carrara
pra conquistar de cabo a cu sem universal
de sufrágio meu epinício e por este a pôr estacas 
eu deixo morrer quem quiser na sua coragem
até por mim inviolável seu intento individual
pois no coração não tenho torvação de visual trave
tal a matula às maltas da outra margem ou laje 
mas com seus nós contra o novo de nave espacial
o que os deuses uniram por ultravioleta ultraje
eu separo a infravermelho de inferno intelectual
com a minha espada de espelho pro expurgo
pra que mais livre barco bêbado em bacanal
possa ser sem apólices o após apocalíptico
a minha meta mudando de marcha a cada segundo
já na largada longe da lua o automotivo  
pra exterminar ligeiro e logado no legado
as metas instituídas sem intenção de ilhas
ao sul do sol com sal cimbrando luz pelo espaço
porque manadas de monos modificados em pilhas  
sem seleção artística anseiam apagar com álcool 
o egoísta fogo frágil como fênix na pira

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