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essencial
não esquecer que é um eu o outro
senão
o astro se acaba sem arco triunfal
por
isso que eu vivo pro vitorioso voto
do
único a se cultuar em coluna de carrara
pra
conquistar de cabo a cu sem universal
de
sufrágio meu epinício e por este a pôr estacas
eu
deixo morrer quem quiser na sua coragem
até
por mim inviolável seu intento individual
pois
no coração não tenho torvação de visual trave
tal
a matula às maltas da outra margem ou laje
mas
com seus nós contra o novo de nave espacial
o
que os deuses uniram por ultravioleta ultraje
eu
separo a infravermelho de inferno intelectual
com
a minha espada de espelho pro expurgo
pra
que mais livre barco bêbado em bacanal
possa
ser sem apólices o após apocalíptico
a
minha meta mudando de marcha a cada segundo
já
na largada longe da lua o automotivo
pra
exterminar ligeiro e logado no legado
as
metas instituídas sem intenção de ilhas
ao
sul do sol com sal cimbrando luz pelo espaço
porque
manadas de monos modificados em pilhas
sem
seleção artística anseiam apagar com álcool
o
egoísta fogo frágil como fênix na pira
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