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pra
tanto alongo poemas em paralela poesia
aos
aedos do porvir e poetas protogonos
apenas
o presente é pouca parusia
pro
muito que sou louco e me largo ao longo
e
o tema primeiro pro meu poema primo
por
fábula dito e feito por falanges sem gongo
eu
deito no feérico e o firmamento fito
pelo
lado dos maiores e entre meios medito
porém
jamais descanso e sem dígitos digito
ao
fausto se mancomuna o meu mentor mefisto
sem
atraso alcança com sua ambição o leito
onde
em ondas rimo e no seu régio rito
maiúsculos
são os mitos o mais maneiro jeito
co
qual onívoro oprimo o opíparo peito
de
aço pra se subir ao cimo do sujeito
a
letra e o som o sentido e a sandice destes
a
ode desregrada dos deuses dançantes desce
a
cada hora horizontes em óbito ao leste
e
o vértice cresce em cristalinas cascatas
de
imagens como se inda invisíveis as sinta
o
meu rafeiro faro tão fácil é a fala
de
místicas mensagens que o mais difícil nela
não
raro vislumbrada numa vertigem vasta
é
o paro e parto no princípio da treva
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