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o
fraterno dingir degenerando em disputa
com
seus irmãos divinos de dentes despojados
fratricida
em dueto com o demônio desfruta
pois
quem perde de perpétuo são os pobres diabos
os
bastardos da puta que proclamaram pura
toscos
acostumados a alimento de asco
em
suas claudicantes vidas se vírus tal vivo vale
em
todo caso a venda à vista em votivos
sacás
corbãs ou dízimos que dizimam os dálit
os
perturbados pagam o pagão não devido
e
entre deus e o demônio a dupla na impostura
de
enlutada luta nas latrinas de lixo
não
fico nem convosco os covardes da cúria
bem
enroscados neles no novelo da novela
que
é de fato o que existe em evidência escura
da
sagrada sandice e o senso a computar
entre
o não existente e o que espera a favela
no
espiral pirado da potência de pensar
mas
demasiado as dunas de dementes não internos
que
ainda se dobram à deidade debalde
e
por essa enfermidade de entupir infernos
pagam
um purgatório preço fidelidade
pela
morte cobrado em cotidianos cacos
que
a vida abreviam e aumentam a antiguidade
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