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o
ilu envelhecido ainda está na estrada
porém
sem ser de se ver ao vivo nem em suas vacas
pois
são tantos sufrágios de sudra a sofrer ciladas
que
o el em seus circos é senil sarraceno
e
da arca da aliança ou da aluviana barca
o
ilá não mais volta cos volts de seu veneno
nem
é nas urnas reeleito pra reassumir seu reino
que
se resume ao arraial de amiudadas arraias
com
seu rábido rabo ao real e seus pequenos
e
pecaminosos olhos de obeso observar
mas
com mercês da messiânica messe o seu fermento
está
a pôr em palanques e postes sem luz o alá
na
nossa terra toda e em todo seu firmamento
pra
marcar seu mercado e em missas se comerciar
ao
pobre de espírito e ao esmoler de entendimento
não
obstante em êxtase estou a estimular
as
mulas e muslins de manada a cair fora
sem
receio da seca relva que rimas em trio sem par
não
enrama nas reses sem res realizadora
mas
pra rameira maioria da moria das marias
o
que digo ou idealizo de importante não importa
porque
se satisfaz sempre com o silêncio ignorante
que
serve pros serventes das santas fantasias
mas
não pra foda freudiana em fúria dum amante
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