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a
ciência é tão difícil com suas dúvidas e dígitos
e
a religião tão fácil com sua fé sem fundamentos
que
médicos feiticeiros ou fissionadores físicos
e
milhares de médiuns de medíocre aferimento
no
aparelho de azorragues de aço pra ferimentos
não
são mestres maiores que meu maluco incêndio
pois
por preconceitos régios reprova a religião
e
a ciência prova por prévios provimentos
o
contenível quase em conscientização
mas
o sabor do mistério na matéria misturado
que
os ébrios não sabem e os sóbrios não são
é
nunca se acharem do arcano tão achegados
como
anseiam se achar apartados da sua pista
mas
das lendas alienígenas do aliá alienante
permanecem
tão perto de se perderem de vista
enleados
em morais há milênios montantes
através
de atravancos ao atrevido saber
quão
quadrados detêm-se tal nunca dantes distantes
do
alucinado diorama bem no dôminus dentro
que
inspira e pira a poética de poder
de
gargaméis geniosos e de gigantes gênios
que
sacam seus quereres e caçam suas colores
no
apocalíptico prisma do pecado primogênito
que
orna com diamantes seus diademas de dores
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