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quilíades
não se cansam de coroar com mil réplicas
os
reis inexplicáveis da ilha dos imortais
em
humildes homilias sem honradez homérica
nem
boas explicações de esteios experimentais
sete
bilhões descansam nos disparates de déspotas
dos
químicos metafísicos qual o mistério mais mais
nossas
vidas de dúvida e dívida aos derradeiros
que
mostram uma morte em morrer rediviva
ou
a certeza da morte até dum místico meeiro
que
veleja numa vida por ventos dividida
em
poética verve de víveres sem viveiros
e
um amor erótico a helena e a evita
daí
preparo poesia nem que pereça o mundo
apesar
de apenas parte das perguntas possuir
desejo
redigir das respostas o resumo
e
após tantas mentações de metida metafísica
acerca
do nosso antes e do após nosso fim
sem
uma resposta fora as da ficção e as fideístas
o
que quero sem horas hoje oniscientizo
das
certezas senhores que sombreiam pasquins
e
só eu sei meu querido e comprar mo consigo
agora
não interrogo as incertezas que intento
da
antológica hora de hologramas ontológicos
que
será toda minha sem momento ou memento
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