quarta-feira, 1 de outubro de 2014

19

eu abençoo a todos que trepam sem trapaças
pois não só em februus conta nossa carne caliente
tanto e muito mais que o momo monarca
gargalha à vontade em vaginas vivente
com apetite púbere eu possuo penispotente
a lancinante lei da letra estridente                                    
pra que o divino deleite em apenas dois não pare 
e o melódico mol da música silente
pro sexo sem censura nem cisma do qual sou vate
no meu cinzelado cérebro que é cinza e não gris
por causa casual do ctonismo assona   
e em assombros assoma da aliteração motriz           
da voante alienação sem aparente agente
de sua louco-motora e munífica matriz 
artificiais flores se forjam ferreamente
nas feéricas fráguas do fornecedor hefaísto
dum doido sem dormir no dilúculo raiz
das fálicas falanges me fluem os aforismos                 
que cometem os crimes na cabeça do bardo
e se infiltram a alhear e a abjurar algarismos
pra se depurar em piras dos purismos prensados 
e símiles a fósseis pelas folhas se filtram
do supurar dos apuros de alvos aventurados
que pra pular seus muros mandatório que mintam             

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