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eu
abençoo a todos que trepam sem trapaças
pois
não só em februus conta nossa carne caliente
tanto
e muito mais que o momo monarca
gargalha
à vontade em vaginas vivente
com
apetite púbere eu possuo penispotente
a
lancinante lei da letra estridente
pra
que o divino deleite em apenas dois não pare
e
o melódico mol da música silente
pro
sexo sem censura nem cisma do qual sou vate
no
meu cinzelado cérebro que é cinza e não gris
por
causa casual do ctonismo assona
e
em assombros assoma da aliteração motriz
da
voante alienação sem aparente agente
de
sua louco-motora e munífica matriz
artificiais
flores se forjam ferreamente
nas
feéricas fráguas do fornecedor hefaísto
dum
doido sem dormir no dilúculo raiz
das
fálicas falanges me fluem os aforismos
que
cometem os crimes na cabeça do bardo
e
se infiltram a alhear e a abjurar algarismos
pra
se depurar em piras dos purismos prensados
e
símiles a fósseis pelas folhas se filtram
do
supurar dos apuros de alvos aventurados
que
pra pular seus muros mandatório que mintam
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