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o
pregênico passado de planetas num cérebro
sem
planos o pai de gênios na geração de genes
e
o progênico porvir de planetas num metro
com
planilhas filho ilícito de ifás e infos infrenes
a
deformar os memes que nos meteram na mente
são
abióticos juízos jins sem jus mas ingentes
de
boom bigbanguiano e biológica simbiose
que
não me botam medo com seus místicos mistérios
pois
o essencial ao existente não tem ética dose
o
único que me põe o pavor de ser parvo
é
o presente débil mas dador e deletério
por
isso nele construo meu caminho sem crediário
pois
o que não me dou com dobermanns ou dogmas
por
certo ou satisfeito com sensitivas provas
por
inteiro me dou sem os dós de dondoca
e
se o preço a ser pago por páginas no cartório
ao
valor destes versos de veias ao ar abertas
for
o de eu cair a hilo neste instante histórico
e
eles irem a éolo nesta herança pra aurora
podem
crescer a cosmos de constelações fraternas
que
garanto o óbolo de me outrar na minha obra
pois
a criar se consegue o cristo dos interiores
que
me traça e troça das tábuas de valores
das
tombadas tabelas e tabus legisladores
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