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já
às cinco madruga quem manda no mundo mero
e
consistente cruz-credo de concreto armado
pra
desconstruir o sono de tão suave severo
sem
brasão mas bom de berço e balanços de rede
apenas
ao acordarmos atentamos pro fato
e
ainda fico a sonhar no cinema do sensciente
com
brasis às dozenas até despertar às dez
e
escrever o dia me ditado das distâncias
em
quebra-quebra-cabeças que começa com meu seis
mas
o momento é lento de lesmas no lamaçal
na
ruidosa rudeza desta rápida estância
turvo
de turbulência na temporada atual
sem
os talentos tales de temporais intrépidos
menos
nestes meus memes que movimentam protinos
pra
esquentar com taras o temperamento tépido
daí
se assenta algo de acidental súbito
como
colossal súcubo a sacudir meus sentidos
sem
tomos de mosteiro a mostrar morais matutos
e
eu já vejo um jove ainda jovem de juba
como
ancestral íncubo a incubar um império
de
antes e amanhã no aqui de quimera e buba
pegados
com rebanho de revelados réus
no
abstruso agora dum antiquário homério
do
qual nunca ninguém será nomeado pro céu
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