quinta-feira, 2 de outubro de 2014

208

compacta o universal se utopia do único
o íntimo mistério maior que megatérios
e explode em universos de hulha urânio e humo
em facetas fascistas de fé e humanitárias 
e foices fratricidas e feitorias de evangelhos
pra ceifar na geral os gênios e genitálias 
porém não me amuo e abro o abaton
o meu sacro reinado sem romanescentes remos
pra civilizar o mundo com os me do meu muô
bem aqui estou livre pra legislar os litígios
que arbitrários sirvam pra eu ser o ser supremo
grande como o gozo do galhardo deus egípcio
por eu não me ajuntar em agências aleijantes 
a regras como réguas a ruminantes e éguas
medindo a demanda o desbunde e o desplante
de ignorância da manada em magotes mamadeiras 
a rédeas que regem de ratos a elefantes
em bando pro buraco por bebedeira sem eira
entanto o sutil sábio do sarau ou do prélio
agindo a fazer furos nas fés pela sua fala
naquela mesma escala de estatal escalpelo
onde se mede o bruto o bêbado e a bandalha
nas repartições do medo é medido por médio
covarde que se cala pra cobrar sua migalha 

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