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compacta
o universal se utopia do único
o
íntimo mistério maior que megatérios
e
explode em universos de hulha urânio e humo
em
facetas fascistas de fé e humanitárias
e
foices fratricidas e feitorias de evangelhos
pra
ceifar na geral os gênios e genitálias
porém
não me amuo e abro o abaton
o
meu sacro reinado sem romanescentes remos
pra
civilizar o mundo com os me do meu muô
bem
aqui estou livre pra legislar os litígios
que
arbitrários sirvam pra eu ser o ser supremo
grande
como o gozo do galhardo deus egípcio
por
eu não me ajuntar em agências aleijantes
a
regras como réguas a ruminantes e éguas
medindo
a demanda o desbunde e o desplante
de
ignorância da manada em magotes mamadeiras
a
rédeas que regem de ratos a elefantes
em
bando pro buraco por bebedeira sem eira
entanto
o sutil sábio do sarau ou do prélio
agindo
a fazer furos nas fés pela sua fala
naquela
mesma escala de estatal escalpelo
onde
se mede o bruto o bêbado e a bandalha
nas
repartições do medo é medido por médio
covarde
que se cala pra cobrar sua migalha
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