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não
há nada melhor no mundo da matéria
este
pai destruidor com diabólica destra
que
o excele exagero de execrar a inércia
quando
a pasmaceira pras pessoas proposta
é
geral sem gerar um germe pra inovar
e
enxugando gelo a junta em jejum come bosta
e
não é o primeiro nem parará o penúltimo
dos
melhores que acho na ânsia de acelerar
e
no mundo da matéria esta mãe de construtos
com
calmo conhecimento se não conhece melhor
quando
o turbilhão pra tragédia de tudo
é
total do perduro sem pedra em pé só pó
que
a simplicidade de saudar o sumido
o
segundo das setenta e duas sacras deusagens
numa
nova idade sobre os idos de ílion
que
eu encontrei hoje numa órfica orgia
o
artístico auge da altíssima linguagem
e
cada vez mais pretendo de propósito a poesia
pra
não só produzir por poder de pensamento
a
voltaica pra válvula mais veloz pro transistor
ainda
mais e mais o microprocessamento
mas
pra parar no papel o pensamento em cor
a
poesia com poder de plural sentimento
pra
retornar ao rápido nas resenhas do leitor
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