147
sofisticadamente
em semióticos salmos
eu
sofro com catástrofes e crimes tanto quanto
alegoricamente
em autofalante ácido
me
alegro com casebres cataclismos e cancros
num
sorriso sarcasmo pra safadeza do guizo
a
causar nos escravos do estado espanto
nos
fiéis genuflexos joguetes sem juízo
de
lerdas alegorias que não alvam a alma
alienadamente
atados e alegremente festivos
sobrevivem
com salário sem sal na fulana fauna
em
choro resmungado se rareiam seus remédios
missas
ou micaretas à mundiça sem jaula
ao
homem de estudo são extremos heréticos
instituições
confortando com canjas apenas caldo
munindo
com manias seus munis esquizofrênicos
pra
macaquear a morte e os mortos a temer papos
fracotes
de fricotes e fanfarrões de confetes
com
dó de tudo têm fé pra se firmar no fiapo
num
temível algoz de apatia aparente
sem
fronte confrontando com confusas carochas
a
descrença que do nó de negativo nonsense
os
destinos desata com diamantino punhal
e
os abre sem pé de cabra e com cabeça de cobra
pra realidade imensa
que insere até o irreal
Nenhum comentário:
Postar um comentário