quinta-feira, 2 de outubro de 2014

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adianto que não adianta pra atrasar o vulto
nos ouvidos de centavos sépticos cera pôr
pra não me escutar o encantado exulto
de perdição se perdida para a esquadra com dó
se no canto tens crido tal crianças em adultos
retiro o espiritual de elegia com enxó                      
e reboto o carente de carne no corporal
com energia de louco sem lengalenga de ló
quem morgar que se mate um mote já de al
ou se viva no mato ou motel a meter glosa
a matéria nem liga se no lugar do lugal
mas a maioria medrosa não medra uma rosa              
por não ter voz ativa pra altivar sua altura
nenhuma sem os raios da realezarealiza
entretanto me miro o melhor e na mistura
de milênios liberta a lusa da latina
arquiteto uma arte pra anarquia em fúria
adiante mil anos abaixo da brasilíngua                        
anarco ataco e saio pra atacar de novo
os reinados rebaixados a rábulas da míngua 
súditos suseranos não suporto seu pouco
me dou vivas em vernáculo verniz colonialista
a grandeza só ganha em galiza ou no porto 
aquele que a verbaliza como vetor da vida                    

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