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adianto
que não adianta pra atrasar o vulto
nos
ouvidos de centavos sépticos cera pôr
pra
não me escutar o encantado exulto
de
perdição se perdida para a esquadra com dó
se
no canto tens crido tal crianças em adultos
retiro
o espiritual de elegia com enxó
e
reboto o carente de carne no corporal
com
energia de louco sem lengalenga de ló
quem
morgar que se mate um mote já de al
ou
se viva no mato ou motel a meter glosa
a
matéria nem liga se no lugar do lugal
mas
a maioria medrosa não medra uma rosa
por
não ter voz ativa pra altivar sua altura
nenhuma
sem os raios da realezarealiza
entretanto
me miro o melhor e na mistura
de
milênios liberta a lusa da latina
arquiteto
uma arte pra anarquia em fúria
adiante
mil anos abaixo da brasilíngua
anarco
ataco e saio pra atacar de novo
os
reinados rebaixados a rábulas da míngua
súditos
suseranos não suporto seu pouco
me
dou vivas em vernáculo verniz colonialista
a
grandeza só ganha em galiza ou no porto
aquele
que a verbaliza como vetor da vida
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