quinta-feira, 2 de outubro de 2014

211

alto aqui nenhum frio no fio da fugacidade
meu eu está acima com ávidos assombros
de todos pra encontrar a etérea eternidade
e apenas a alcança sem se aquinhoar por escombros 
quem se torna infinito na inequação do íntimo
com seu positivo maior que os mandos quemondam
e os alheios negativos no seu nigredo noético
nadas menos que o nada mas os nossos nós metidos
na organização do hócus com outros possuem débito
pra sermos mais infindos que inflexíveis infinitos
todos somos assim com alados assomos
se a sós sumos somos e a superar-nos partimos  
sucumbe à solidão de certos homens errados
mas te sublima no único o humanismo univérsico
a solidão sem deus com deuses pra danado
nos eleva ao elísio em essenciais analectos 
pela distância dela por determínio genético
dos homens inferiores de instinto mais que intelecto
a se juntar em catervas pra catar seus coquinhos
prefiro a solidão na cela ou selvageria 
pra arquitetar salmos sem cimento nem sermãozinhos
nenhuma bondadezinha pra bumbar benevolência
nem a casta companhia de castrante hipocrisia
de idiotas calmos ou carniceiros por crença

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