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alto
aqui nenhum frio no fio da fugacidade
meu
eu está acima com ávidos assombros
de
todos pra encontrar a etérea eternidade
e
apenas a alcança sem se aquinhoar por escombros
quem
se torna infinito na inequação do íntimo
com
seu positivo maior que os mandos quemondam
e
os alheios negativos no seu nigredo noético
nadas
menos que o nada mas os nossos nós metidos
na
organização do hócus com outros possuem débito
pra
sermos mais infindos que inflexíveis infinitos
todos
somos assim com alados assomos
se
a sós sumos somos e a superar-nos partimos
sucumbe
à solidão de certos homens errados
mas
te sublima no único o humanismo univérsico
a
solidão sem deus com deuses pra danado
nos
eleva ao elísio em essenciais analectos
pela
distância dela por determínio genético
dos
homens inferiores de instinto mais que intelecto
a
se juntar em catervas pra catar seus coquinhos
prefiro
a solidão na cela ou selvageria
pra
arquitetar salmos sem cimento nem sermãozinhos
nenhuma
bondadezinha pra bumbar benevolência
nem
a casta companhia de castrante hipocrisia
de
idiotas calmos ou carniceiros por crença
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