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pelos
ondes me pondo no pessach ou no prelo
estou
só de passagem mas com pesada pegada
pois
sou e permaneço um pound sequer peço
exclusivamente
em mim a magnífica morada
nunca
em mim mesmo da máscara o máximo
perco
a bela viagem vendo as variegadas
parêmias
e paisagens a pesar no imitátio
se
num dia feio feneço ou fantasma me faço
pois
se morre pra sempre sem sonhos sublimados
por
bobagem de bufo ou blefe de palhaço
não
há tragédia santa pra tão séria dormir cedo
e
minhas trovas trevosas pois são tudo que passo
não
têm prazo nem preço pra pagar serem rubedo
por
elas vagarei pois viram tudo virado
pelo
longo futuro não fixado num feudo
mas
o prevejo ali no arco do amurado
já
a me esperar com esmeril e esgar
cantarolando
passo a pássaro co passado
no
triste túnel escuro à esquerda do eu
onde
em seu ocaso outra vez guerreio duro
com
as humanas feras por fígados fariseus
na
lôbrega arena dos atávicos apuros
pois
todo turno torna com seu teatro sandeu
a inspirar quimeras
que sem cordas eu curo
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